Comodidade
de fazer tudo em um só lugar é peça-chave para enfrentar problemas de
mobilidade urbana e se torna ainda mais atrativa no contexto da pandemia
Os
empreendimentos de uso misto, que envolvem simultaneamente o uso
residencial e o uso não residencial, já são considerados alternativas
primordiais para amenizar problemas de mobilidade em grandes centros
urbanos. O mais recente projeto de revisão do Plano Diretor da cidade de
São Paulo, por exemplo, prevê um estímulo aos imóveis com múltiplas
funcionalidades, visando equilibrar a oferta de habitação e emprego na
cidade, além de racionalizar a utilização do transporte coletivo. Essa
tendência, acelerada pela pandemia, também a ganha mais adesão em
Goiânia, onde o World Trade Center (WTC) e o Órion Complex, entre outros
empreendimentos recentes, alcançaram um sólido sucesso de vendas.
"A questão da mobilidade nas cidades é, cada vez mais, um ponto crítico. Neste contexto, é muito atrativo ter a oportunidade de trabalhar, usufruir de uma opção de lazer e morar no mesmo lugar, reduzindo a quantidade de deslocamento necessário. O empreendimento de uso misto propõe a conveniência. Para quem utiliza, o dia a dia se torna muito mais prático. Você não vai precisar ficar se deslocando pela cidade ou perder tempo no trânsito para fazer a maior parte das suas atividades", explica o gestor de lançamento do WTC em Goiás, Marcos Henrique Santos.
A rede World Trade Center está presente em quase 330 cidades de 90 países. Depois de São Paulo, Goiânia se tornou a segunda cidade do Brasil a receber um WTC e a primeira a contar com uma área residencial. Segundo Marcos, o empreendimento apresenta uma proposta completa, por aliar o uso residencial e comercial a uma série de serviços e conveniências, além de um espaço dedicado a eventos sociais e corporativos. Outros exemplos de uso misto na capital são o Metropolitan Business & LifeStyle, que reúne negócios e residências, e o Órion Complex, que possui hospital, clínicas e consultórios e um hotel.
O desafio dos empreendimentos de uso misto é satisfazer os seus consumidores em todas as suas possibilidades de utilização, alcançando em cada uma delas o mesmo patamar de qualidade dos imóveis tradicionais. De acordo com Marcos, é preciso ter uma ideia muito bem definida sobre as vocações do projeto, para evitar que algum de seus usos fique prejudicado ou em segundo plano.
"Um desafio na elaboração desse tipo de produto é conseguir equilibrar os múltiplos usos e também integrar funcionalidades como os espaços de conveniência e serviços como a hotelaria. Se for bem planejado, essas características agregam um valor muito grande para o empreendimento. Agora, se não houver essa preocupação na concepção do projeto, pode acontecer de um dos usos ficar comprometido ou com menos relevância dentro do complexo", afirma.
Para Marcos, o mercado de alto padrão em Goiânia se destaca no cenário nacional e tem potencial para continuar aquecido. Segundo o especialista, as condições de mercado e o contexto da pandemia do novo coronavírus podem fazer a demanda por imóveis de uso misto crescer ainda mais. Em um contexto que prima pelo isolamento social e a redução de deslocamentos, poder fazer tudo em um só lugar é mais atrativo do que nunca.