Palestra para colaboradores abordou a conscientização e a importância da doação de órgãos
Para ressaltar a importância da doação e do transplante de órgãos, além do reflexo positivo da ação na vida de milhares de famílias, o Hospital Estadual de Trindade (Hetrin) – unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) recebeu a Liga Universitária da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (UFG), Doa Goiás, para realizar uma palestra especial aos colaboradores.
A iniciativa organizada pela Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA) do Hetrin abordou a temática durante campanha do Setembro Verde, mês da sensibilização sobre a doação de órgãos. O intuito foi conscientizar e disseminar informações, além de renovar os conhecimentos da equipe multidisciplinar sobre protocolos hospitalares, captação e transplante de órgãos.
De acordo com a Associação Brasileira de
Transplante de Órgãos, o país teve em 2021 mais de 54 mil pessoas na fila de
espera para transplante de órgão, tecido ou medula. E mesmo com tanta demanda,
2022 apresentou uma queda de 8,6% no primeiro trimestre deste ano em relação ao
mesmo período do ano passado. O número de transplantes também teve queda de
6,9%.
Transplante de órgãos no SUS
O Brasil possui o maior
programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é
garantido a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS),
responsável pelo financiamento de aproximadamente 95% dos transplantes no
país. Apesar do grande volume de procedimentos de transplantes realizados, a
quantidade de pessoas em lista de espera para receber um órgão ainda é grande.
Doação de Órgãos
Muitas vezes, o transplante de órgãos
pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as
pessoas que precisam da doação. E ser um doador pode salvar até oito vidas, já
que é possível obter vários órgãos e tecidos para realização do transplante.
Como
ser um doador?
Para ser um doador de órgãos a pessoa precisa, em
primeiro lugar, avisar a família sobre seu desejo e deixar claro que eles devem
permitir a doação, pois no Brasil o procedimento só é realizado após
autorização familiar. Existem dois tipos de doadores: o vivo, que pode doar um
dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou do pulmão, e o falecido,
que são pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes
cerebrais.
Assessoria de Comunicação do Hospital Estadual de
Trindade
Isabela Maione – isabela.maione@ecco.inf.br