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Paciência, empatia e compreensão: os pilares essenciais no cuidado aos idosos

Rachel Menezes, fundadora da CIA Cuidadores, explica a importância de respeitar o tempo e o desejo dos idosos para estabelecer uma relação de cuidado e harmonia

Cuidar de um idoso requer paciência e compreensão, especialmente quando eles apresentam alterações cognitivas e têm dificuldades em responder aos comandos do cuidador ou familiar. Nesse momento, a paciência, juntamente com outros atributos, como o amor e a empatia, torna-se fundamental. É preciso entender que o tempo do idoso pode ser diferente do nosso, e é necessário aceitar isso sem pressioná-los.

“O entendimento fundamental que o cuidador ou familiar deve ter é que tudo deve ser feito no tempo da pessoa idosa. Não se deve forçar nada e não é necessário estabelecer uma rotina cronometrada. Respeitar o tempo e o desejo dos idosos faz toda a diferença na relação de cuidado, criando um ambiente mais acolhedor e seguro para eles”, comenta Rachel Menezes, fundadora da CIA Cuidadores, rede de franquias especializadas nos cuidados aos idosos.

Segundo Rachel, é importante nunca contrariar uma pessoa idosa, mesmo que o que ela diga ou faça não corresponda à realidade. Contrariá-la só dificulta o relacionamento entre o cuidador e a pessoa cuidada. Outro ponto importante é a empatia. É essencial exercitá-la a empatia e buscar entender o ponto de vista do idoso, sem impor opiniões ou questionar sua percepção da realidade.

“Ao negar um pedido de uma pessoa idosa, é recomendado mudar a forma de falar, utilizando palavras e expressões que não tenham uma conotação negativa ou de repressão. É possível dizer "não" de maneira suave e respeitosa, adaptando a comunicação para garantir que o idoso se sinta compreendido e respeitado em suas vontades”, explica Rachel.

A empresária ressalta que o segredo para um cuidado efetivo está em entender a pessoa que está sendo cuidada. 

“Cada idoso possui suas particularidades, necessidades e desejos. Ao buscar compreender suas experiências, emoções e limitações, é possível estabelecer uma relação de confiança e afeto, promovendo um cuidado verdadeiramente significativo e satisfatório para ambas as partes envolvidas. O entendimento é a base para um cuidado que respeita a individualidade e a dignidade do idoso”, finaliza.

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