O gado, quando acometido por um parasito, tem sua performance comprometida e apresenta queda na produção de carne e leite, além de baixo desempenho reprodutivo
A pecuária, tanto
de corte como de leite, movimentou mais de R$ 1,189 trilhão em 2022. Mesmo com
bons números, que solidificam a atividade como fundamental para o agronegócio e
a economia brasileira, ainda enfrenta desafios que prejudicam a produtividade,
como casos de parasitas bovinos. Os parasitas representam um problema cada dia
maior para a cadeia produtiva da pecuária mundial, seja financeiro ou de
bem-estar animal, e o saldo desse prejuízo é estimado em 14 bilhões de dólares
por ano.
O artigo
“Reavaliação do potencial impacto econômico de parasitos de bovinos no Brasil”,
do professor Laerte Grisi, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
publicado na Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária aponta que metade
desse prejuízo é causado por nematóides gastrointestinais. Segundo o
pesquisador, um boi infestado com por nematóides pode perder por ano até 41 kg
quando comparado a animais tratados.
Este impacto não
ocorre somente em animais de corte. Para os bovinos de leite, estima-se que a
perda causada pelos parasitas internos pode reduzir em até 0,60 kg de leite por
dia, ocasionando, assim, um prejuízo anual estimado de mais de sete bilhões de
dólares.
Segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, o Brasil
contabilizou 224,6 milhões de cabeças de gado. Em relação a 2020, o crescimento
foi de 3,1%. “Infelizmente, o nosso rebanho bovino ainda é muito afetado por
verminoses, uma vez que países de clima tropical e subtropical, como o Brasil,
Austrália, Nova Zelândia e países do continente africano, favorecem a
ocorrência de parasitas internos e externos”, pontua o médico-veterinário
Rodrigo Costa, gerente de Marketing da Bimeda, empresa fabricante, comerciante
e distribuidora de produtos farmacêuticos, veterinários e de saúde animal.
Este clima
favorece o desenvolvimento de doenças, dentre as quais os endo e ectoparasitos
dos ruminantes, sendo considerado um relevante fator a influenciar a capacidade
de produção no país e sua competitividade com outros países como Estados Unidos
e União Europeia, situados em clima temperado que apresentam um menor
desenvolvimento de doenças animais.
Prejuízos ao rebanho
A eficiência da
produção de gado requer ações conjuntas que influenciem positivamente a
sanidade, a nutrição e a reprodução, permitindo que os animais expressem o seu
potencial genético. Neste cenário, os bovinos parasitados apresentam retardo no
crescimento, queda na produção de carne e leite e baixo desempenho reprodutivo,
que resultam em elevados prejuízos aos produtores.
Embora possam ser
parasitados em todas as faixas etárias, estudos apontam que os bovinos jovens
são mais susceptíveis às nematodíases. Ainda não existe um sistema que
erradique a manifestação parasitária por completo, principalmente, devido a sua
capacidade de multiplicação e adaptação ao meio ambiente. “Produtores e animais
precisam aprender a conviver com a existência dos parasitas no rebanho, que,
embora não causem a morte imediata, minam, vagarosamente e de maneira
silenciosa os ganhos do pecuarista”, explica Rodrigo Costa.
As infecções por
parasitas afetam a criação de bovinos, principalmente os criados a pasto, que
estão mais expostos a infecções por larvas. Segundo o veterinário, a ocorrência
de parasitas varia de acordo com a região e temperatura, ecossistema, manejo e
idade dos animais.
O controle dessas
parasitoses em bovinos ainda depende da utilização de anti-helmínticos.
Entretanto, seu uso indiscriminado e incorreto favorece a seleção de cepas
resistentes de nematódeos.
Nova solução para combater parasitas
Para auxiliar no
combate e tratamento dessa problemática, a Bimeda traz ao Brasil o Eprifort 1%
Pour On. A solução, exclusiva no mercado nacional, promove um período de
carência zero, podendo ser utilizada de forma segura em qualquer fase da
produção dos animais, inclusive em vacas prenhas, com amplo espectro de ação
contra nematódeos, de forma rápida.
O Eprifort 1% Pour
On possui em sua composição a eprinomectina, usada em bovinos de corte e leite
para controle da maioria dos nematóides GI, altamente eficaz contra berne e
mosca dos chifres. A eprinomectina é absorvida imediatamente após a
administração tópica e atinge concentrações plasmáticas máximas dentro de 2 a 5
dias após o tratamento.
Por não precisar
de agulha, a aplicação é de simples execução e tem rendimento elevado. Além
disso, agrega maior controle na disseminação de doenças, lesões na carcaça,
estresse por quebra na produção do leite e maior facilidade de manejo.
“O tratamento com
Eprifort resulta em menor estresse e não causa lesões na carcaça dos animais
tratados, passíveis de serem penalizadas no frigorífico, que podem ocorrer
quando empregamos produtos pela via injetável”, salienta o gerente. “Diante dos
muitos prejuízos causados pelos parasitas, os pecuaristas brasileiros passam a
contar a partir de agora com uma ferramenta estratégica, eficiente e segura
para combater esse problema e melhorar a produtividade da pecuária”, finaliza
Rodrigo Costa.
Sobre a Bimeda
Fundada na Irlanda
em 1960, a Bimeda é uma fabricante, comerciante e distribuidora de produtos
farmacêuticos veterinários e produtos de saúde animal. No Brasil, a linha de
produtos está focada nas áreas de produção animal, equinos e pequenos animais.
Por meio de
expansão contínua e aquisições estratégicas, a Bimeda estabeleceu mercados em
mais de 75 países em todo o mundo e possui seis centros de P&D, 7
laboratórios regulatórios, 9 instalações industriais em 7 países e distribuição
na Europa, América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Australásia. A
Bimeda emprega mais de 800 funcionários em todo o mundo e tem sua sede global
em Carrickmines, Dublin, Irlanda.
No Brasil, a
Bimeda iniciou suas atividades em 2011 após a aquisição de 51% da Mogivet. Em
2015, a Bimeda comprou o restante da Mogivet, passando a ser detentora da
totalidade do negócio. A planta industrial da Bimeda está localizada na cidade
de Monte Mor / SP, em uma área total de 6.200 m², dividida em 5 prédios
totalizando 2.400m² de área construída, onde se encontram as áreas
administrativas, pesquisa e desenvolvimento, controle de qualidade, armazéns e
instalações de fabricação.
Na América Latina,
o foco é de produtos para a produção de gado, controle de parasitas do gado,
equinos, suínos e avicultura, com marcas multinacionais que abrangem diversas
classes e espécies terapêuticas.
Para mais informações, acesse www.bimeda.com.br