Operações retiram medicamentos e alimentos irregulares de circulação

Fiscalização encontrou vários produtos irregulares em loja agropecuária em Ceilândia | Fotos: Divulgação/ Seagri

Fiscalização da Secretaria de Agricultura flagrou irregularidades em loja em Ceilândia e transporte, na BR-020, de produtos sem os selos de inspeção obrigatórios


Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) realizou duas operações em que foram encontradas várias irregularidades quanto a normas sanitárias. As fiscalizações ocorreram em Ceilândia e na BR-020.

No dia 1º deste mês, em Ceilândia, os fiscais inspecionaram uma loja agropecuária e encontraram várias irregularidades. O estabelecimento não possuía registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e não mantinha controle de temperatura dos refrigeradores. Além disso, comercializava produtos fora do prazo de validade, não registrados e fracionados. Produtos veterinários controlados eram vendidos sem a retenção de receita, e o local não dispunha de armazenamento seguro para esses itens.

Durante a operação, foram apreendidos 262 produtos irregulares, incluindo itens vencidos, fracionados e sem registro, 137 medicamentos de controle especial e 205 litros de agrotóxicos impróprios para comercialização, dos quais 5 kg estavam fracionados.

"Fiscalizamos as lojas agropecuárias para ver se elas estão em situação regular de comercialização de medicação de uso veterinário e também de produtos que tenham controle agronômico. Nesse caso, é importante porque retiramos medicações vencidas e também fazemos o controle e verificamos se está sendo recolhido o receituário agronômico, se estão sendo verificadas as prescrições para que a população do Distrito Federal esteja protegida", afirma o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno.

Ovos sem selos

Em 30 de julho, uma fiscalização de rotina na BR-020 interceptou dois veículos tipo picape que transportavam aproximadamente 900 kg de ovos de galinha (equivalentes a 18 mil ovos) sem procedência comprovada e sem os selos de inspeção obrigatórios (SIF, SID ou Sisbi). As embalagens não apresentavam indicativos de inspeção oficial, caracterizando o transporte e a comercialização como clandestinos.


Duas picapes foram interditadas com cerca de 900 kg de ovos sem procedência comprovada e sem selos de inspeção

"É muito importante a realização do trabalho da defesa agropecuária, uma vez que retira de circulação alimentos sem o devido controle sanitário, sem o devido registro sanitário, o que expõe a saúde da população do Distrito Federal", pontuou Bueno.

*Com informações da Seagri

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